Para o Dia Nacional das HQs, tarde de autógrafos na Chilli360

Se tivesse que salvar um único HQ, o quadrinista Luciano Salles levaria consigo O Quarto Vivente, de 2013. Não é a sua obra favorita porque todas são, segundo ele, mas é a que chama de passaporte, a que abriu as portas no mundo das artes. “Fico até enciumado porque as pessoas gostam mais da L’Amour. Eu gosto de todas! Mas se tivesse que salvar uma seria essa aí que está na sua mão, meu passaporte”.

Sim, morram de inveja! O super Luciano Salles, que emplacará uma outra ilustração na Folha de São Paulo na edição desse domingo, esteve com os chillindos nessa sexta-feira para falar um pouco dos HQs no Brasil, sua carreira e dos planos para 2016. E podemos começar dizendo que os araraquarenses já têm um baita programa segunda, dia 1. Será a exibição do curta de Paulo Delfini, uma adaptação da primeira HQ do artista –Luzcia, a dona do boteco, às 20h30, na Praça das Bandeiras – Lá no Bar do Zinho!

Luciano foi mais que solícito ao aceitar o convite e, nós aqui, ficamos super encantados com seu trabalho. Tirando o Alan Bonjorno, que é um ilustrador de mão cheia, pouco (ou nenhum mesmo!) de nós sabia qualquer coisa sobre o processo criativo, o tempo para a confecção do produto e do que mais um artista como ele pode viver, já que “não dá para viver de quadrinhos. Mas dá para viver da arte”.

Para este ano, os fãs de Luciano podem esperar muitas ilustrações e commissions. HQ, este ano, não vai rolar. Luciano já até escreveu isso no seu blog, Dimensão Limbo. Lá você fica sabendo mais sobre o artista que se formou engenheiro e fez carreira como bancário e, claro, pode adquirir exemplares, encomendar obras, enfim, essas coisas.

Bem, pode falar. Fomos muito felizes em celebrar o Dia Nacional da História em Quadrinhos nesta sexta-feira, não?  Ei, e para não esquecer, a ilustração da edição de domingo da Folha de São Paulo, na série Meu Momento Olímpico, é do Edwin Moses, atleta norte-americano.

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