Mais do que colocar em pauta, a diversidade deve ser prática em toda a comunicação e ação que uma marca faz.
Thiago PichininChilli360 Lab: todos por uma nova comunicação
Segundo o dicionário Michaelis, diversidade é a qualidade daquilo que é diverso, variedade, multiplicidade. Mas, em termos sociológicos e antropológicos, esse conceito é muito mais amplo, tão amplo que chega até como nos comunicamos. E aí vem a pergunta: “como fazer uma comunicação que fale com todas, todos e todes?”
Dessa pergunta promovemos a segunda edição do Chilli360 Lab, que trouxe em pauta a diversidade e a nova forma de fazer uma boa comunicação de marca.
O que foi debatido?
A publicidade, desde que me conheço por gente, estereotipou o consumidor, retratando de maneira preconceituosa, clichê e excludente os seus garotos-propaganda e o jeito de falar com quem compra. Ainda bem que surgiram as redes sociais, e com o crescimento do uso delas, quem tem o poder de compra ganhou voz. A barreira entre marca e consumidor foi quebrada e o monólogo tornou-se diálogo. Até aí tudo maravilhoso, será? Será que as marcas estão de olho nesse novo consumidor e mantêm um diálogo com todos os perfis desse consumidor?
Algumas grandes companhias levantaram bandeira em prol da causa que seu público-alvo luta. Só que, infelizmente, ainda há uma galera que faz o mesmo tipo de comunicação retrógrada: família feliz/ loira peituda/ moreno fortão. Cara, não dá mais pra fazer isso –na verdade, nunca deu, né! É preciso entender que seu público é diverso, que ele tem sentimentos e que, principalmente, quer se ver e ser representado pela sua marca.
Quando falamos de diversidade e representatividade é preciso praticá-la na sua essência, desde o quadro de colaboradores internos até sua comunicação com o mercado. É como diz o ditado “a mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”, ou seja, atitudes reais, as marcas e agências que ainda não captaram essa mensagem da nova forma de se comunicar, é bom correr porque ignorá-la pode ser catastrófico num futuro muito próximo. Os consumidores buscam representatividade e quando não a encontram: bye-bye sua marca, vão atrás de outra.
Então, em resumo, frisamos para nosso time que o importante é entender o público-alvo, mas entender a fundo: o que gostam, ouvem, sentem, comem etc. A partir disso será possível perceber que o estereótipo não existe, que as pessoas são múltiplas e de todas as origens (principalmente no Brasil onde, felizmente, se encontra um pouco do mundo aqui). Daí em diante é só inserir essa maravilhosa diversidade na comunicação da empresa. Simples assim? Infelizmente ainda não, mas, aos poucos, tornarmos menos complicado para nossos clientes e parceiros aqui da Chilli360.