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A comunicação mudou, a forma de se comunicar também. Agências e marcas têm se adaptado a essa nova realidade. Muito dessa mudança veio por parte do consumidor. Em 1980, Alvin Tofler lançou o livro “A terceira onda”, que previa, entre outras coisas, a revolução cultural e o surgimento de tecnologias que impactariam e muito no mundo dos negócios, na economia e provocaria o aparecimento do prosumer, o novo consumidor. O livro de Tofler continua atual, recomendamos a leitura.

Marcia Ceschini

A brand persona e a comunicação humanizada

O prosumer é o que os consumidores são hoje em dia. Consumidores e produtores de conteúdo ao mesmo tempo. Esse consumidor não é mais passivo nem aceita mais qualquer tipo de comunicação de marca. Ele fala sobre ela e age como influenciador nos seus meios. Em um primeiro momento, espontaneamente como um adorador da marca ou como um detrator da marca.

O Código de Defesa do Consumidor tem mais de 20 anos e hoje em dia está exposto em todo estabelecimento comercial, mas foi com o aumento do uso das redes sociais que o consumidor percebeu que tinha voz e começou a usá-la a seu favor. Nem sempre com discernimento, precisamos confessar.

Esse consumidor passou a falar com a marca, e se não tinha resposta, ia até as redes sociais e fazia sua reclamação ou desabafo. As marcas que naquele tempo, cerca de 6 anos atrás, ainda não percebiam ou não valorizavam o impacto dessa “única” reclamação, logo perceberam que essa voz, até então isolada, começou a impactar em sua imagem digital.

De lá para cá, o cenário mudou e muito. A agilidade e a facilidade que as redes sociais permitem para a criação de diálogo e relacionamento entre consumidor e marca cresceu exponencialmente.

A nova forma de se comunicar
Como é a comunicação hoje em dia? Assim como tudo, na comunicação a tendência é o mais próximo possível, com uma linguagem única e exclusiva de sua marca. Não existe modelo, mas sim a tradução de sua marca para o seu conteúdo, é a chamada brand persona.

O que vem a ser a brand persona? São todos os meios e plataformas por meio dos quais sua marca produz conteúdo e busca interagir com seu público. Dentro dessa linha, passou-se a incluir no planejamento, a criação da persona. Não só da persona (o público ideal) a quem sua comunicação se destina, mas a persona de quem escreve a comunicação.

Um bom exemplo de brand persona é a Netflix. A comunicação da marca é como se fosse um atendente, que está ligado aos interesses dos consumidores. É só isso? Claro que não, a Nextflix para ter esse conhecimento do perfil do seu usuário investe em big data, cruzamento de dados com pesquisa de comportamento do consumidor para oferecer não só os melhores programas, mas uma comunicação focada no seu interesse e na sua linguagem.

Isso faz parte do processo de humanização da marca. E quando falamos em humanização é o tom, a persona, os valores da marca, as imagens (cada vez mais reais e menos banco de imagens). É levar para o digital a presença de sua marca, ou empresa, de como ela é quando o consumidor está in loco.

Não pense em suas redes como uma vitrine digital, só falando dos seus produtos. Pense: “o que mais posso oferecer no universo que atuo, o que mais posso fazer para atrair novas pessoas? ” “Como posso gerar mais negócios e vender uma realidade e não trabalhar expectativas e frustrá-las.”

Aqui, na Chilli360, a gente já pensa dessa maneira. Cada conta é única e com objetivos específicos. Criamos um planejamento focado no comportamento do consumidor da sua empresa. Esse planejamento não é rígido, ele se molda aos resultados mensais que sua marca deseja. É sempre uma comunicação #pravoce.

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